Deita-se o milho com água em vaso bem limpo, isento de quaisquer resíduos, até que se lhe altere a consistência. Nestas condições, rala-se na pedra, passa-se numa peneira ou urupema e, ao cabo de algum tempo, a massa fina adere ao fundo do vaso, pois, nesse processo, se faz uso de água para facilitar a operação. Escoa-se a água, deita-se a massa no fogo com outra água, até cozinhar em ponto grosso. Depois, com uma colher de madeira, com que é resolvida no fogo, retiram-se pequenas porções que são envolvidas em folhas de bananeira, depois de ligeiramente aquecidas ao fogo.
Leia o texto completo de “Acaçá”
A principal substância empregada é o feijão fradinho, depositado em água fria até que facilite a retirada do envoltório exterior, sendo o fruto ralado na pedra. Isto posto, revolve-se a massa com uma colher de madeira e, quando a massa toma a forma de pasta, adicionam-se-lhe, como temperos, a cebola e o sal ralados. Depois de bem aquecida uma frigideira de barro, ai se derrama certa quantidade de azeite de cheiro (azeite de dendê) e, com a colher de madeira, vão-se deitando pequenos nacos da massa, e com um ponteiro ou garfo são rolados na frigideira até cozer a massa. O azeite é renovado todas as vezes que é absorvido pela massa, a qual toma exteriormente a cor do azeite. Ao acarajé acompanha um molho, preparado com pimenta malagueta seca, cebola e camarões, moídos tudo isso na pedra e frigido em azeite de cheiro, em outro vaso de barro.
Leia o texto completo de “Acarajé”
O milho demorado n’água, depois de três dias, á a esta um sabor acre, de azedume, pela fermentação. Coa-se a água, adicionando-se pedaços de rapadura e, diluída esta, tem-se bebida agradável e refrigerante. Pelo mesmo processo se prepara a aluá ou aruá de casca de abacaxi.
Leia o texto completo de “Aluá”
Corta-se a folha conhecida vulgarmente por língua de vaca ou a mostarda e deita-se ao fogo a ferver com pouca água. Isto feito, escoa-se a água, espreme-se a massa daí resultante e coloca-se de novo na mesma vasilha com cebola, sal, camarões, pimenta malagueta seca, tudo ralado conjuntamente na pedra e, finalmente, o azeite de cheiro. Prepara-se também o efó com peixe assado, ou com garoupa, caso em que esta é cozida à parte. Ainda mais: como o peixe é assado sem sal, ralam-se os respectivos temperos, em quantidade suficiente, e leva-se tudo ao fogo. O africano empregava ainda a folha da taioba no preparo do efó.
Leia o texto completo de “Efó”
O inhame descascado, cortado miúdo, fervido até perder a consistência, é temperado com azeite de cheiro, camarões, cebola e pimenta, estes últimos ralados na pedra. (…)
Leia o texto completo de “Ipetê”
Cozido o arroz n’água sem sal, mexe-se com a colher de madeira até que se torne delido, formando um só corpo e, em seguida, adiciona-se um pouco de pó de arroz para assegurar a consistência. Prepara-se, depois, o molho em que entram como substâncias a pimenta malagueta, cebola e camarões, tudo ralado na pedra. Leva-se o molho ao fogo com azeite de cheiro e um pouco d’água, até que esta se evapore. Como complemento ao arroz de aussá, o africano frigia pequenos pedaços de carne de charque que eram espalhados sobre o arroz, juntamente com o molho.
Leia o texto completo de “Arroz de Aussá”
Ingredientes:
02 copos de farinha de milho
03 ovos
01 copo de açúcar
Meio copo de leite
01 colher de fermento em pó
Sal a gosto
Modo de Fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, menos a farinha de milho, que deve ser acrescentada por último. Vire a mistura em uma forma untada e enfarinhada e asse por 25 minutos.
Leia o texto completo de “Broa de Farinha de Milho”
Em seu processo observa-se o mesmo processo do efó, podendo ser feito de quiabos, mostarda ou de taioba, ou de oió, ou de outras gramíneas que a isso se prestem, como sejam as folhas dos arbustos conhecidos, nesta capital, por unha de gato, bertalha, bredo de Santo Antônio, capeba etc., às quais se adicionam a garoupa, o peixe assado ou a carne de charque e um pouco d’água que se não deixa secar ao fogo. O caruru é ingerido com acaçá ou farinha de mandioca.
Leia o texto completo de “Caruru”
Ingredientes:
01 pacote de milharina ou a massa de cuscuz
01 xícara e queijo de Minas ralado
01 xícara de açúcar
Uma pitada de sal
01 xícara de coco ralado
Modo de Fazer:
Umedeça a milharina ou a massa de cuscuz com um pouco de água e misture com os outros. Depois coloque para cozinhar em banho Maria. Sirva quente com café, chá ou leite.
Leia o texto completo de “Cuscuz Doce”
Cozido o feijão fradinho, tempera-se com cebola, sal, alguns camarões, sendo todas estas substâncias raladas na pedra, adicionando-se, ao mesmo tempo, o azeite de cheiro. A iguaria só é retirada do fogo depois de cozidos os temperos.
Leia o texto completo de “Feijão de Azeite (Humulucu)”