Roda de capoeira como os angoleiros em Curitiba, alunos do contra-mestre Jean Taruira
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Evento de filiação em Curitiba Pequenos Angoleiros, contra mestre Jean Taruíra, na foto stand de venda equipamentos e adornos de capoeira.
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Roda de capoeira no evento de filiação do projeto Angoleiros, em Curitiba do contra mestre Jean Taruíra.
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Evento de filiação dos pequenos angoleiros em Curitiba, alunos do contra mestre Jean. Na foto roda de capoeira e bateria.
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Evento realizado pelo contra mestre Jean-taruira em Curitiba PR- filiação dos alunos e alunas do Projeto Pequenos Angoleiros a Associação de Capoeira Lenço de Seda. Na foto pequena angoleira preparando para jogar capoeira com o Professor Curisco.
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Em uma primeira aproximação, a conexão capoeira-educação parece um tanto inusitada, pois, a capoeiragem possui uma forma de organização muito diferente da lógica escolar: enquanto na sala de aula os espaços são lineares, com lugares demarcados, na capoeira há circularidade, flexibilidade temporal e espacial. Se na sala de aula a ordem é o silêncio, a capoeira implica em som, ritmo, movimento. Enquanto a organização escolar pressupõe processos individuais, em que cada um é responsabilizado por seu sucesso ou fracasso, a capoeira se efetiva de forma eminentemente coletiva, articulando universos da dança, música, ancestralidade, espiritualidade, corporalidade e síntese.
Enfim, no encontro entre educação e capoeira, é fundamental considerar que a capoeiragem introduz no espaço escolar diferenças substanciais nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade. Nas palavras de mestre Reginaldo, a capoeira é uma escola, que contém inumeráveis elementos potencializadores do desenvolvimento e da evolução daqueles que a pratica. No encontro com a educação essa potencia se amplia.
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Na experiência da Lenço de Seda, a conexão com a escola efetiva-se desde 1984. A articulação entre capoeira e educação oferece ganhos inestimáveis para o desenvolvimento evolutivo de quem a pratica. Porém, é importante por parte dos educadores, cuidado e atenção. Mestre Reginaldo aponta o perigo de uma “pedagogização” da capoeira. Dito de outro modo, uma prática que enquadre a capoeiragem conforme o tempo e a dinâmica escolar, com objetivo de utilizá-la somente “como instrumento de socialização, como instrumento de lazer, como mecanismo para queimar a energia dos meninos mais agressivos” (Mestre Reginaldo Véio).
Destacamos que a capoeira, especialmente a Angola, introduz no espaço escolar diferenças metodológicas nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade, em uma prática eminentemente corporal e coletiva. ( Fonte: Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência.)
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