Palavras-chave: Folclore

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Vídeo - Apresentação Semana do Folclore


Show em Homenagem ao Folclore Afro Brasileiro na Fundação Acesita
Dança Indígena, Saci Pererê, Capoeira Angola, Orixás, Samba de Roda, Samba da Vassoura.
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Vídeo - Ensaio da semana do folclore 2003


Ensaio na Sede da Lenço de Seda/CECAB “Dança Afro”, “Contorcionismo”,”Capoeira Angola’ “Samba da Vassoura”, “Samba do Velho com o Pau na Mão”.
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Saci-Pererê

O Saci, ou Saci-pererê, é um personagem bastante conhecido da mitologia brasileira, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região de Missões, no Sul do país. A mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também a cultura africana do pito, uma espécie de cachimbo e da mitologia européia, herdou o pileo, um gorrinho vermelho.

Considerado uma figura brincalhona, que diverte-se com os animais e pessoas, criando dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios, o mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII. O saci não tem amigos, vivendo solitário nas matas.

Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos.

Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformarão em mais uma vítima de suas travessuras.

Através da preservação da cultura oral esse mito vai se perpetuando e é um personagem muito lembrado na literatura, na televisão e nas histórias em quadrinhos.

Com a transposição dos textos de Lobato para a Televisão, o Saci deixou o imaginário para ser personificado numa figura de carne e osso no Sítio do Pica Pau Amarelo e também nos eventos culturais realizado pela Associação de Capoeira Lenço de Seda/CECAB.

No dia 31 de outubro comemora-se o Dia do Saci.

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Bumba meu Boi

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O Bumba Meu Boi é uma das mais ricas representações do folclore brasileiro. Essa manifestação popular surgiu através da união de elementos das culturas européia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas culturas, nas variações regionais dessa experiência. Existem festas similares em Portugal (Boi de Canastra) e no Daomé (Burrinha).

Sempre presente em festas de manifestação folclórico cultural como forma de preservação da cultura, esse personagem recebe várias denominações conforme a localidade onde é apresentado. No Piauí no Maranhão e em Minas Gerais, chama-se Bumba-meu-boi; na Amazônia, Boi-bumbá; em Santa Catarina, Boi-de-mamão; no Recife, Boi-calemba; no Estado do Rio de Janeiro, Folguedo-do-boi.

O enredo da dança do boi é o seguinte: uma mulher chamada Mãe Catirina, que está grávida, sente vontade de comer língua de boi. O marido, Pai Francisco, resolve atender ao desejo da mulher e mata o primeiro boi que encontra. Logo depois, o dono do boi, que era o patrão de Pai Francisco, aparece e fica muito zangado ao ver o animal morto. Para consertar a situação, surge um curandeiro, que consegue ressuscitar o boi. Nesse momento, todos se alegram e começam a brincar.

Os participantes do bumba-meu-boi dançam e tocam instrumentos enquanto as pessoas que assistem se divertem quando o boi ameaça correr atrás de alguém. O boi do espetáculo é feito de papelão, papel marchê ou madeira e recoberto com uma saia colorida, bordada com adereços vários. Dentro da carcaça, alguém faz os movimentos do boi, vestido com um figurino apropriado para o boiadeiro.

O Bumba meu Boi é um personagem histórico sempre presente em eventos do CECAB, tais como: Festa da Criança Pasárgada, Oficinas de Férias, Projetos da Cultura Afro-brasileira, Projetos Pedagógicos, apresentação em escolas da região e eventos afins.

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CURUPIRA

O curupira é um ser fantástico, que, segundo a crença popular, habita em florestas. Sua função é a de proteger as plantas e os animais, além de punir quem os agride. É descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores que, ao irem atrás das pegadas fazem trajeto oposto. Dizem que o curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado ele logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.

Para proteger os animais, o curupira usa mil artimanhas, procurando sempre iludir e confundir os caçadores, utilizando gritos, assobios e gemidos, fazendo com que o caçador pense que está atrás de um animal e vá atrás do Curupira, se perdendo na floresta.

Ao aproximar uma tempestade, o Curupira corre toda a floresta e vai batendo nos troncos das árvores. Assim, ele vê se elas estão fortes para agüentar a ventania. Se perceber que alguma árvore poderá ser derrubada pelo vento, ele avisa a bicharada para não chegar perto.

O Curupira é um personagem sempre lembrado nas realizações da Festa da Criança Pasárgada/CECAB e em projetos ecológicos e pedagógicos realizados pelo CECAB pelo seu simbolismo e força pedagógica.

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