O Artesanato é o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Com a mecanização da indústria o artesão passou a ser identificado como aquele que produz objetos próprios e comuns à cultura popular.
No CECAB a experiêncvia com artesanato constitui-se como momento lúdico e interdisciplinar envolvendo diferentes membros da comunidade, diferentes formas de expressão, em processos de criação, produção e troca de saberes. Papel artesanal, papel machê, confecção de mandalas, origame, modelagem em argila, são algumas das oficina desenvolvidas junto a educadores, crianças, jovens e adultos; realizadas em eventos culturais tais como as Festas das Crianças, Oficinas de arte nas Férias, Ações ecológicas.
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Em uma primeira aproximação, a conexão capoeira-educação parece um tanto inusitada, pois, a capoeiragem possui uma forma de organização muito diferente da lógica escolar: enquanto na sala de aula os espaços são lineares, com lugares demarcados, na capoeira há circularidade, flexibilidade temporal e espacial. Se na sala de aula a ordem é o silêncio, a capoeira implica em som, ritmo, movimento. Enquanto a organização escolar pressupõe processos individuais, em que cada um é responsabilizado por seu sucesso ou fracasso, a capoeira se efetiva de forma eminentemente coletiva, articulando universos da dança, música, ancestralidade, espiritualidade, corporalidade e síntese.
Enfim, no encontro entre educação e capoeira, é fundamental considerar que a capoeiragem introduz no espaço escolar diferenças substanciais nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade. Nas palavras de mestre Reginaldo, a capoeira é uma escola, que contém inumeráveis elementos potencializadores do desenvolvimento e da evolução daqueles que a pratica. No encontro com a educação essa potencia se amplia.
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As experiências do CECAB / Lenço de Seda, no decorrer de toda sua trajetória histórica, sempre articulou diversas expressões da cultura popular, inumeráveis campos de conhecimentos e diferentes sujeitos, em uma abordagem interdisciplinar, ou seja, experiências nas quais todos os campos, formas de expressão e sujeitos sociais se encontram e se articulam em intensos processos de criação coletiva.
Teatro, capoeira, dança, música, carnaval, encontros com educadores, cultura afro-brasileira, ecologia, ações políticas, crianças, adultos, jovens, todos juntos em um caldeirão fervente e pulsante em conexões em todas as direções.
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Na experiência da Lenço de Seda, a conexão com a escola efetiva-se desde 1984. A articulação entre capoeira e educação oferece ganhos inestimáveis para o desenvolvimento evolutivo de quem a pratica. Porém, é importante por parte dos educadores, cuidado e atenção. Mestre Reginaldo aponta o perigo de uma “pedagogização” da capoeira. Dito de outro modo, uma prática que enquadre a capoeiragem conforme o tempo e a dinâmica escolar, com objetivo de utilizá-la somente “como instrumento de socialização, como instrumento de lazer, como mecanismo para queimar a energia dos meninos mais agressivos” (Mestre Reginaldo Véio).
Destacamos que a capoeira, especialmente a Angola, introduz no espaço escolar diferenças metodológicas nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade, em uma prática eminentemente corporal e coletiva. ( Fonte: Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência.)
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As crianças são atores e atrizes principais na história do CECAB, são sujeitos da festa. O evento que melhor expressa essa primazia é a Festa da Criança. Realizada em outubro, com culminância no dia 12, esse evento congrega inúmeros voluntários, educadores, artistas, comerciantes, crianças e adultos de todos os bairros da cidade em atividades de jogos, brincadeiras infantis, capoeira, artes, música, cinema, sorteio de prêmio, boi-bumbá e outras. A criação do evento inicia-se com a escolha de um tema aberto, como por exemplo: “Hoje Tem!… Hoje Tem!…”; “Todo dia é dia”; “Era uma vez…”. Hoje tem o quê? É dia de quê? Era uma vez o quê? Tudo aquilo que é possível desejar.
Com a festa da Criança, emerge em Timóteo-MG o espaço da alegria. O centro da cidade fica totalmente ocupado por crianças, jovens e adultos, que o convertem de um espaço urbano destinado a negócios, trabalho, comércio, a um espaço de criação, encontro e descontração. Com brincadeiras, capoeira, jogos recreativos, atividades de artes plásticas, teatro, música e tantas atividades quanto a imaginação puder inventar, as crianças apropriam-se e fazem uso completamente inusitado desse espaço, numa grande festa coletiva. (Fonte: Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência)
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Coronel Fabriciano é um município brasileiro da Zona Metalúrgica, Mesoregião do Vale do Aço, no Estado de Minas Gerais e fica a 198 km de Belo Horizonte. Com aproximadamente 102.588 habitantes em 2004 (IBGE), com uma renda per capita de R$ 3.031,00, possui uma população típica, rica em folclore e produção artesanal. É uma cidade atraente, dinâmica e hospitaleira. A área total do município é de 221,049 km².
O CECAB desenvolve na cidade de Coronel Fabriciano, em parceria com escolas e instituições públicas ou diretamente articulado com a comunidade, ações e projetos pedagógico-culturais que envolvem capoeira, danças, brincadeiras do folclore popular, cultura afro-brasileirra, e outros. Dentre os projetos detacamos o Projeto Arte Sempre desenvolvido junto à secretaria Municipal de Educação.
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O diálogo com o universo acadêmico sempre se fez presente nas experiências do CECAB. Vários são os trabalhos científicos produzidos acerca dessas experiências, em diferentes níveis: monografias, dissertações, tese. A dissertação “Capoeira: movimento e malicia em jogos de poder e resistência”, é um desses trabalhos.
Além disso, observamos no acervo do CECAB, artigos, livros, dissertações e outras obras que são importantes referências bibliográficas, fonte de estudos e pesquisas sobre a cultura popular e cultura afro-brasileira; disponíveis para educadores e agentes culturais.
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A mesa Redonda constitui um espaço de exposição e questionamento de opiniões, no qual participantes e expositores criam um diálogo em torno de um tema. Essa técnica está presente na trajetória do CECAB como um instrumento que favorece a troca de experiência, a discussão e a reflexão, em encontros de educadores, sobre aspectos importantes da educação e da articulação entre educação e cultura. Temas como Cultura Afro-brasileira, Capoeira e Educação, Aplicação da lei 10.639 e outros são frequentemente trazidos para os debates com autoridades, mestres, educadores e agentes culturais.
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As experiências do CECAB / Lenço de Seda sempre dialogaram com o universo acadêmico. Vários são os trabalhos científicos produzidos acerca das experiências do CECAB / Lenço de Seda, em diferentes níveis: monografias, dissertações, tese. As monografias Abordagem Holística na Educação e Capoeira e Educação, são exemplos dessas produções.
Além desses trabalhos observamos em seu acervo artigos, monografias, dissertações e outras obras que são importantes referências bibliográficas, fonte de estudos e pesquisas sobre a cultura popular e cultura afro-brasileira, para educadores e agentes culturais.
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A arte de dar forma à argila é uma experiência lúdica riquíssima. A argila por ser maleável e fluída, permite à criança liberar seus movimentos, desenvolver a percepção, a psicomotricidade, maior contato com os sentidos e diferentes sensações. As peças produzidas durante as oficinas expressam sentimentos emoções e diferentes formas de percepção do mundo, do outro e de si mesmo.
No CECAB as Oficinas de Arte nas Férias e as Festas da Criança são exemplos de experiências nas quais a modelagem em argila se faz presente. De forma lúdica, diferentes pessoas da comunidade se encontram, em um exercício de criatividade.
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