Cozido o arroz n’água sem sal, mexe-se com a colher de madeira até que se torne delido, formando um só corpo e, em seguida, adiciona-se um pouco de pó de arroz para assegurar a consistência. Prepara-se, depois, o molho em que entram como substâncias a pimenta malagueta, cebola e camarões, tudo ralado na pedra. Leva-se o molho ao fogo com azeite de cheiro e um pouco d’água, até que esta se evapore. Como complemento ao arroz de aussá, o africano frigia pequenos pedaços de carne de charque que eram espalhados sobre o arroz, juntamente com o molho.
Leia o texto completo de “Arroz de Aussá”
Ingredientes:
02 copos de farinha de milho
03 ovos
01 copo de açúcar
Meio copo de leite
01 colher de fermento em pó
Sal a gosto
Modo de Fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, menos a farinha de milho, que deve ser acrescentada por último. Vire a mistura em uma forma untada e enfarinhada e asse por 25 minutos.
Leia o texto completo de “Broa de Farinha de Milho”
Em seu processo observa-se o mesmo processo do efó, podendo ser feito de quiabos, mostarda ou de taioba, ou de oió, ou de outras gramíneas que a isso se prestem, como sejam as folhas dos arbustos conhecidos, nesta capital, por unha de gato, bertalha, bredo de Santo Antônio, capeba etc., às quais se adicionam a garoupa, o peixe assado ou a carne de charque e um pouco d’água que se não deixa secar ao fogo. O caruru é ingerido com acaçá ou farinha de mandioca.
Leia o texto completo de “Caruru”
Ingredientes:
01 pacote de milharina ou a massa de cuscuz
01 xícara e queijo de Minas ralado
01 xícara de açúcar
Uma pitada de sal
01 xícara de coco ralado
Modo de Fazer:
Umedeça a milharina ou a massa de cuscuz com um pouco de água e misture com os outros. Depois coloque para cozinhar em banho Maria. Sirva quente com café, chá ou leite.
Leia o texto completo de “Cuscuz Doce”
Cozido o feijão fradinho, tempera-se com cebola, sal, alguns camarões, sendo todas estas substâncias raladas na pedra, adicionando-se, ao mesmo tempo, o azeite de cheiro. A iguaria só é retirada do fogo depois de cozidos os temperos.
Leia o texto completo de “Feijão de Azeite (Humulucu)”
Na visão de Augusto Boal, as experiências de teatro popular têm como objetivo a libertação do espectador, sobre quem o teatro se habituou a impor visões acabadas do mundo. Nessa perspectiva teatro popular e a capoeira, na trajetória de Lenço de Seda-CECAB, sempre foram parceiros indissociáveis, pois, na visão do Mestre Reginaldo Véio, também a capoeira é um instrumento de construção da própria história, de libertação das visões dominantes de mundo. Assim, o grupo da Lenço de Seda em parceria como grupos de teatro da cidade de Timóteo fazem das praças e ruas da cidade, palcos de expressão da cultura popular. Através da capoeira, do teatro, da dança, da música, produzem experiências coletivas de dimensões ético-políticas, com alegria, irreverência e mobilização comunitária, nas quais todos podem participar.
O teatro sempre está presente nas atividades e eventos da Lenço de Seda, tais como as Festas da Criança, as Caminhadas Ecológicas, dentre outras, além disso, são realizadas, também, oficinas de teatro para educadores/as, estudantes de escolas da rede pública Timóteo.
Leia o texto completo de “Teatro Popular”
Nas voltas que o mundo deu, nas voltas que o mundo dá…
Evento acadêmico e cultural, realizado em abertura às comemorações dos 30 anos da Lenço de Seda / CECAB, no qual ocorreu: apresentação pública da Dissertação de Mestrado em Psicologia “Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência” de autoria da Profª Mestra Sonaly Torres da Silva, que discorre sobre a capoeira a partir da trajetória da Associação de Capoeira Lenço de Seda / CECAB; apresentações de Samba Reggae, Samba de Roda, Maculelê, Capoeira; a apresentação do Projeto “Acervo CECAB”; a exibição do Documentário “Duplicidades”, que aborda o plebiscito referente ao nome da cidade de Timóteo, realizado no início dos anos 80. Na ocasião foi realizada, também, uma mesa-redonda sobre cultura afro-brasileira – Capoeira, com a participação do Mestre Moa do Katendê, do Mestre Reginaldo Véio e da professora Sonaly Torres da Silva.
O evento contou a presença de diretores/as, pedagogos/as e professores/as de escolas da rede pública de Timóteo, estudantes, universitários/as, capoeiristas e comunidade em geral.
Leia o texto completo de “Abertura das comemorações dos 30 anos da Lenço de Seda CECAB”
Em todas as experiências humanas, principalmente no campo da cultura e da educação, as brincadeiras, o lúdico, são pura arte. São as experiências que mobilizam as potencias de criação em dimensões de alegria.
A arte de brincar na trajetória da Lenço de seda-CECAB envolve a magia dos jogos e brincadeiras populares, a dimensão lúdica do teatro, da capoeira, entendendo que o jogar-brincar não exclui ou nega a realidade, mas reinventa-a em campos de alegria. Assim, jogar, brincar e aprender são indissociáveis e constituem juntos espaços para sonhar e fazer do sonho um texto possível, em expansão da alegria, que, segundo Alicia Fernandes, é critério de saúde na aprendizagem, é o que torna a criação possível, é o campo onde produzir sentido faz sentido.
Assim a arte de brincar e expandir a alegria está presente em todas as ações da Lenço de Seda-CECAB, como principal patrimônio e herança produzida coletivamente, envolvendo crianças, adolescentes, adultos, educadores, estudantes, moradores de rua, capoeiristas, artistas e tantos outros que queiram participar de momentos lúdicos, como a Festa da Criança, as Caminhadas Ecológicas, os projetos pedagógicos e culturais, as experiências de cultura afro-brasileira. No ano de 1991, a Festa da Criança Pasárgda teve como tema “A arte de Brincar”.
Leia o texto completo de “A arte de brincar”
A Dissertação “Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência”, tem como foco o estudo da experiência Associação de Capoeira Lenço de Seda. Percorre o universo da capoeira no Brasil, discorre sobre a história política da capoeira na cidade de Timóteo e sobre e como a capoeira angola opera contemporaneamente nesta cidade através das práticas da Associação de Capoeira Lenço de Seda. Desenvolvendo análises de nossa vida contemporânea o trabalho propicia um importante encontro entre o mundo acadêmico e a cultura popular, por meio de um diálogo entre os conceitos de Michel Foucault e os depoimentos de mestres capoeiristas, demonstrando como esta prática corporal e coletiva pode se mostrar como elemento de ação política.
É um trabalho que compõe um campo interdisciplinar, em interfaces com a educação, a cultura afro-brasileira, a filosofia, a sociologia, a história, a psicologia, os estudos culturais, se constituindo um instrumento de conhecimentos para educadores/as, psicólogos/as, capoeiristas, entre outros.
De autoria da Profª Mestra Sonaly Torres da Silva, essa dissertação foi desenvolvida no Mestrado em Psicologia da PUC-MG, no período de 2005 – 2007, teve como orientador o Dr. João Leite Ferreira Neto e como co-orientador do Mestre Reginaldo Véio, Reginaldo Consolatrix.
Clique e baixe: “Capoeira: Movimento e Malícia em Jogos de Poder e Resistência”.
Para a Lenço de Seda-CECAB férias é tempo de brincar e fazer arte. Assim, no período de 14 a 29 de julho/2007 foram realizadas diferentes oficinas de arte, jogos e brincadeiras tais como: Dobradura, Teatro, Mandala, Reciclagem de Papel, Papel Machê, Jogos e Brincadeiras populares, Dança Contemporânea, Cinema no Muro, Capoeira Angola, Fabrico de Berimbau, Samba de Roda, Afoxé, Dança Afro, Artesanato, Maculelê.
Essas atividades foram disponibilizadas gratuitamente à comunidade e realizadas em parceira com diferentes grupos e agentes culturais dentre os quais a Companhia de Dança Hibridus; o Grupo de Teatro Tralha; além de educadores e dos capoeiristas membros da Lenço de Seda-CECAB.
Esse evento compõe as atividades de comemoração dos 30 anos da Lenço de Seda-CECAB.
Leia o texto completo de “Fazendo arte nas férias”