As Danças Folclóricas são as expressões populares desenvolvidas em conjunto ou individualmente, em rodas, às vezes em fileiras e são preservadas pela repetição. Vão sofrendo alterações com o tempo, mas os passos básicos e a música assemelham – se ao estilo original. As Danças Folclóricas desenvolveram como parte dos costumes e tradições de um povo e são transmitidas de geração em geração. No Brasil são várias como: frevo, catira, maculelê, reisado brasileiro, samba, maracatu, quadrilha,congado, festa do rosário,dança da fita e entre outras.
A Associação Cultural Pasárgada / Centro de Estudos da Cultura Afro-Brasileira em seus projetos pedagógicos de parceria escola, eventos,oficinas,assessorias e cursos de formação garante a preservação das manifestações folclóricas e vivências das manifestações, proporcionando a interação, o conhecimento, novos saberes, a socialização e ainda a preservação e continuidade de um acervo cultural.
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O Bumba Meu Boi é uma das mais ricas representações do folclore brasileiro. Essa manifestação popular surgiu através da união de elementos das culturas européia, africana e indígena, com maior ou menor influência de cada uma dessas culturas, nas variações regionais dessa experiência. Existem festas similares em Portugal (Boi de Canastra) e no Daomé (Burrinha).
Sempre presente em festas de manifestação folclórico cultural como forma de preservação da cultura, esse personagem recebe várias denominações conforme a localidade onde é apresentado. No Piauí no Maranhão e em Minas Gerais, chama-se Bumba-meu-boi; na Amazônia, Boi-bumbá; em Santa Catarina, Boi-de-mamão; no Recife, Boi-calemba; no Estado do Rio de Janeiro, Folguedo-do-boi.
O enredo da dança do boi é o seguinte: uma mulher chamada Mãe Catirina, que está grávida, sente vontade de comer língua de boi. O marido, Pai Francisco, resolve atender ao desejo da mulher e mata o primeiro boi que encontra. Logo depois, o dono do boi, que era o patrão de Pai Francisco, aparece e fica muito zangado ao ver o animal morto. Para consertar a situação, surge um curandeiro, que consegue ressuscitar o boi. Nesse momento, todos se alegram e começam a brincar.
Os participantes do bumba-meu-boi dançam e tocam instrumentos enquanto as pessoas que assistem se divertem quando o boi ameaça correr atrás de alguém. O boi do espetáculo é feito de papelão, papel marchê ou madeira e recoberto com uma saia colorida, bordada com adereços vários. Dentro da carcaça, alguém faz os movimentos do boi, vestido com um figurino apropriado para o boiadeiro.
O Bumba meu Boi é um personagem histórico sempre presente em eventos do CECAB, tais como: Festa da Criança Pasárgada, Oficinas de Férias, Projetos da Cultura Afro-brasileira, Projetos Pedagógicos, apresentação em escolas da região e eventos afins.
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Cantigas de roda é uma prática cultural que promove o exercício da vivência coletiva, exercita a memória, a oralidade, os significados dos ritmos, a entonação e vários aspectos da língua, além de envolver processos de organização de pensamentos e conhecimentos. Nas brincadeiras de roda e cantiga as possibilidades de formação são inúmeras: seqüência, lateralidade, atenção, agilidade, movimento, noção do próprio corpo, percepção do outro. Essa brincadeira é um grande instrumento para o desenvolvimento físico-motor e psico-pedagógico na infância.
A brincadeira um elemento de cultura a ser preservado .
Corre cutia
De noite e de dia
Debaixo da ponte
No meio dia
Tem um cachorrinho
Chamado Totó
Ele pula
Ele dança
De uma perna só
(Totoró totó,tororó totó)
Um, dois,três,acabou a sua vez)
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Brincadeira popular muito utilizada nos eventos do CECAB, com o propósito de mobilização do coletivo, integração, interação e vivência da cultura afro-brasileira.
Normalmente é desenvolvida ao ar livre. Uma criança esconde o chicotinho (um pauzinho,um brinquedo ou outro objeto) e diz em tom alto: Chicotinho Queimado. Todas as outras crianças envolvidas saem à procura do objeto escondido. Se uma criança estiver distante, a que escondeu o chicotinho dirá que ela está fria, se estiver mais perto, dirá que está quente. Dirá também que está esquentando ou esfriando conforme as crianças se distanciam ou se aproximam do chicotinho queimado.”Estar pelando “ é estar muito perto do chicotinho. A criança que achar o chicotinho queimado sairá correndo batendo com ele nas demais. E será ela a escondê-lo da próxima vez.
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O curupira é um ser fantástico, que, segundo a crença popular, habita em florestas. Sua função é a de proteger as plantas e os animais, além de punir quem os agride. É descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores que, ao irem atrás das pegadas fazem trajeto oposto. Dizem que o curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado ele logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.
Para proteger os animais, o curupira usa mil artimanhas, procurando sempre iludir e confundir os caçadores, utilizando gritos, assobios e gemidos, fazendo com que o caçador pense que está atrás de um animal e vá atrás do Curupira, se perdendo na floresta.
Ao aproximar uma tempestade, o Curupira corre toda a floresta e vai batendo nos troncos das árvores. Assim, ele vê se elas estão fortes para agüentar a ventania. Se perceber que alguma árvore poderá ser derrubada pelo vento, ele avisa a bicharada para não chegar perto.
O Curupira é um personagem sempre lembrado nas realizações da Festa da Criança Pasárgada/CECAB e em projetos ecológicos e pedagógicos realizados pelo CECAB pelo seu simbolismo e força pedagógica.
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O Projeto Arte Sempre , implantado e implementado nas escolas Públicas Municipais, APAE e Creches do município de Coronel Fabriciano, a partir de 2001, no Ciclo de Formação Humana ofereceu aos educandos da rede várias modalidades de danças.
Entre elas Jazz, Balé Clássico, Dança de Salão, Dança de Rua, Dança do Ventre, Capoeira Angola, Samba de roda, Maculelê, Samba Reggae, além de xadrez, artesanato popular, e habilidades artísticas.
Com acompanhamento da pesquisadora e pedagoga Elvira de Souza Lima, coordenação da Sociedade Cultural Pasárgada, hoje CECAB e execução da Associação de Capoeira Lenço de Seda e da Cel Companhia de Danças o projeto se propôs a fundamentar os caminhos para uma pedagogia estruturada a partir dos símbolos arquétipos e manifestações de nossa cultura.
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