Brincadeira popular muito utilizada nos eventos do CECAB, com o propósito de mobilização do coletivo, integração, interação e vivência da cultura afro-brasileira.
Normalmente é desenvolvida ao ar livre. Uma criança esconde o chicotinho (um pauzinho,um brinquedo ou outro objeto) e diz em tom alto: Chicotinho Queimado. Todas as outras crianças envolvidas saem à procura do objeto escondido. Se uma criança estiver distante, a que escondeu o chicotinho dirá que ela está fria, se estiver mais perto, dirá que está quente. Dirá também que está esquentando ou esfriando conforme as crianças se distanciam ou se aproximam do chicotinho queimado.”Estar pelando “ é estar muito perto do chicotinho. A criança que achar o chicotinho queimado sairá correndo batendo com ele nas demais. E será ela a escondê-lo da próxima vez.
Leia o texto completo de “Chicotinho Queimado”
A Corrida de Saco foi sempre muito comum na Festa da Criança Pasárgada/CECAB. A corrida de saco é uma brincadeira de movimento,agilidade, força no impulso e competitiva.
Define-se um local de chegada. Distribui-se sacos de estopa ou similar para cada participante. Coloca-se as pernas dentro do saco seguro pelas mãos na altura da cintura.
Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos. Vence quem chegar primeiro no local definido.
Leia o texto completo de “Corrida de Saco”
Uma brincadeira típica da cultura brasileira e muito comum nas Festas Juninas, Festa da Criança Pasárgada/CECAB, Oficinas de Férias.
Consiste em uma corrida delimitada por um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve segurar com uma das mãos ou com a boca. uma colher com um ovo cozido dentro; vence quem chegar primeiro ao ponto final. Brincadeira muito conhecida no interior é sempre um ponto alto nas festas do CECAB.
Leia o texto completo de “Corrida do Ovo na Colher”
O curupira é um ser fantástico, que, segundo a crença popular, habita em florestas. Sua função é a de proteger as plantas e os animais, além de punir quem os agride. É descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores que, ao irem atrás das pegadas fazem trajeto oposto. Dizem que o curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado ele logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.
Para proteger os animais, o curupira usa mil artimanhas, procurando sempre iludir e confundir os caçadores, utilizando gritos, assobios e gemidos, fazendo com que o caçador pense que está atrás de um animal e vá atrás do Curupira, se perdendo na floresta.
Ao aproximar uma tempestade, o Curupira corre toda a floresta e vai batendo nos troncos das árvores. Assim, ele vê se elas estão fortes para agüentar a ventania. Se perceber que alguma árvore poderá ser derrubada pelo vento, ele avisa a bicharada para não chegar perto.
O Curupira é um personagem sempre lembrado nas realizações da Festa da Criança Pasárgada/CECAB e em projetos ecológicos e pedagógicos realizados pelo CECAB pelo seu simbolismo e força pedagógica.
Leia o texto completo de “CURUPIRA”
Dança da Fita, manifestação milenar de origem européia, instalou-se em nosso país nos estados do sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, através dos imigrantes no século passado e hoje difundida em vários estados brasileiros como Minas Grais. Essa manifestação, é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore.
A Dança da Fita é desenvolvida da seguinte maneira: é colocado no centro um mastro chamado pau-de-fita de aproximadamente 3m de altura com doze fitas (duas vermelhas, duas verdes, duas amarelas, duas azuis, duas rosas e duas azul marinho). Ao lado do mastro, formam-se duas filas, do lado direito os homens e do esquerdo as mulheres. Na cabeceira das duas filas fica o mestre e num sinal feito através do apito tem início a dança. O primeiro movimento é conhecido como preparação da terra para o plantio da árvore. No segundo movimento os dançadores cruzam as fitas, que significa a escolha da semente. No terceiro movimento inicia-se a semeadura. No quarto já se percebem as tranças formadas em um total de cinco trançados diferentes que simbolizam as raízes. Quando o mastro fica totalmente coberto pelas tranças, os adultos são substituídos pelas crianças que irão realizar a destrança. As crianças simbolizam as folhas da árvore. Quando termina o movimento executado pelas crianças o mastro é transformado simbolicamente em árvore, sendo este o final da dança.
Na Festa da Criança Pasárgada/CECAB escolas envolvidas interagiam com apresentações de danças folclóricas sendo uma delas a Dança da Fita.
Leia o texto completo de “Dança da Fita”
A Festa da Criança Pasárgada/CECAB como outros eventos sempre mobilizou e mobiliza um público dos bairros da periferia e ou municípios das mediações . A organização sempre prima por garantir qualidade ao receber o público participante.
O lanche é um atrativo para todos conta-se com patrocínio de comerciantes ou da própria organização. É uma frente de trabalho que envolve vários membros em mutirão e concorre para difundir petiscos e iguarias da culinária popular.
Leia o texto completo de “Oficinas de Lanches”
Sancionada em 9 de janeiro de 2003, a Lei nº 10.639 estabelece a obrigatoriedade da inclusão das temáticas ‘História da África e Cultura Afro-Brasileira’ no currículo oficial da rede de ensino. A partir dessa lei, tornou-se obrigatório no currículo da educação básica o “estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil” (art. 26-A, § 1º).
O que muda com a lei? O educador deve reconhecer que a base do ensino necessita também estar voltada para a origem e para a cultura do seu povo, principalmente sendo o Brasil um país tão miscigenado e essencialmente negro. A Lei 10639 remete a uma conscientização das várias possibilidades do patrimônio cultural afro-brasileiro, com toda sua riqueza histórica, religiosa, artística e muito mais.
Na trajetória histórica do CECAB, o estudo e a experiência da cultura afro-brasileira é uma constante, tanto com atividades culturais na comunidade como em ações e projetos relacionados a escolas. Entendemos que essa vivência contribui efetivamente para o rompimento de preconceitos e estereótipos, além de potencializar o resgate da auto-estima de inumeráveis crianças e jovens que se vêem marginalizados por uma escola que nega a pluralidade étnico-cultural de nossa gente.
Leia o texto completo de “Lei 10639”
A sobrevivência da espécie humana não é só biológica é também cultural através das práticas culturais, que essa apropriação se torna possível.
O Pau de Sebo é uma das brincadeiras mais comuns das Festas Juninas e Festa Criança Pasárgada. Prêmios são colocados na ponta de um mastro untado com sebo. Ganha quem conseguir escalar o mastro, que tem no mínimo 5 metros de altura, e pegar a prenda.
O pau- de- sebo é muito disputado por crianças e jovens e essa brincadeira promove a participação de um público, que desempenha um papel de torcida e incentivo aos que arriscam a subida.
Esse objeto de brinquedo envolve tomada de decisão, equilíbrio, resistência, persistência, disputa e a vontade de vencer. Além de uma prática cultural capaz de contribuir na formação do ser como ser de cultura é também um instrumento pedagógico possível para conhecimento formal na aquisição de conceitos da matemática e da física.
Leia o texto completo de “Pau-de-sebo”
Programa do Governo do Estado de MG realizado em 1988, que teve como objetivo corrigir distorção idade-série de alunos e alunas do ensino fundamental. 1ª à 4ª série, na rede estadual de educação. Esse Programa possibilitou o desenvolvimento de novas estratégias pedagógicas, mais prazerosas, com bibliografia própria, para o educando em defasagem.
O CECAB, através de seu presidente Reginaldo Consolatrix, desempenhou uma ação significativa no Programa de Aceleração da Aprendizagem, prestando Assessoria Pedagógica junto a Superintendência Regional de Ensino de Coronel Fabriciano, patrocinado pela Fundação ACESITA, dando capacitação aos Pedagogos e Professores.
Foram desenvolvidas atividades como: palestras, workshops, oficinas pedagógicas, vivências, orientação interdisciplinar em encontros mensais com a equipe pedagógica e acompanhamento sistemático das praticas cotidianas.
Leia o texto completo de “Aceleração da Aprendizagem”
O nome “amarelinha” vem da palavra francesa marelle, que significa amarelo. Existem duas versões para a origem da brincadeira. Uma delas diz que, nas conquistas dos romanos, eles pavimentavam as estradas que levavam até seus novos territórios. Para distrair a criançada que ficava no meio do caminho, eles faziam desenhos no chão. Assim, as crianças pulavam amarelinha jogando um pedaço de cerâmica ou até um ossinho de carneiro. Outra possível origem vem do início da Idade Média. Naquele tempo, as pessoas jogavam as contribuições para a Igreja nas escadarias. Assim, os visitantes tinham que pular as moedas para não pisá-las.
A amarelinha atravessa tempos como uma brincadeira faz parte do patrimônio cultural infantil traduzindo valores, costumes, formas de pensamento e ensinamentos. Para brincar, é feito um traçado no chão com giz , carvão ou pedaço de tijolo. O traçado envolve quadrados, retângulos, numerados de 1 a 10 terminando com um semi -circulo o “ céu”. Tem como regra acertar um marcador (pedra,caco de azulejo, tijolo) em uma casa e pular as outras até o “ céu” e retornar, pegando o marcador no caminho de volta. Não pode pisar na linha, nem errar a seqüência de pulos ou cair.
O jogo da amarelinha é uma brincadeira que promove e desenvolve o movimento, o pensamento espacial, a noção de próprio corpo e a formação de seqüência. Na Festa da Criança Pasárgada/CECAB sempre foi uma diversão concorrida pelas crianças presentes.
Leia o texto completo de “Amarelinha”