Programa de trabalho desenvolvido pela Sociedade Cultural Pasárgada, hoje CECAB que a partir de uma visão holística propõe vivencias, exercícios individuais e coletivos, práticas de consciência e sensibilização corporal visando centrar o individuo em sua trajetória de percurso evolutivo. Busca tornar consciente e apto o individuo para assumir seu epicentro existencial e a construção de sua própria história, vencendo traumas, limites de formação educacional e de natureza cultural valorizando sua identidade cultural e se identificando aos grandes arquétipos que estruturam nosso imaginário e nosso inconsciente coletivo. Ministrado para instituições ou grupos terapêuticos o programa de trabalho tem inúmeras aplicações em relações humanas e capacitação gerencial.
Leia o texto completo de “Centramento Holístico”
Documento de reconhecimento de filiação distribuido pela Lenço de Seda-CECAB, no Brasil e no Exterior cujo texto marca o compromisso do filiado com os princípios éticos e metodológicos que a Associação professa com o seguinte texto.
“A Associação de Capoeira Lenço de Seda confere ao aluno o presente certificado de filiação como praticante de capoeira e que como tal tem o dever de divulgar a capoeira e preservar a sua imagem, ter vida exemplar no plano individual e coletivo, lutar pela justiça, pelo bem comum, pelo respeito às tradições e contra a violência, cuidando de repassar seus conhecimentos aos mais novos e dar exemplo de respeito aos mais velhos e aos sábios.”
Leia o texto completo de “Certificado de Filiação”
Programa de trabalho desenvolvido pelo CECAB para suporte terapêutico e de formação e capacitação que utiliza além de movimentos da capoeira angola e de danças Afro Brasileira técnicas de bioenergética, de meditação, hiperventilação, massagens e relaxamentos, entendendo que o percurso evolutivo dos indivíduos no plano tridimensional de nosso planeta deve ter por suporte o corpo físico, único plano dimensional da expressão humana aqui, que contêm todos os outros planos.
Leia o texto completo de “Consciência Corporal”
Entidade que por vários anos desenvolveu em parceria com a Lenço de Seda CECAB, projetos de parceria para seus alunos portadores de Síndrome de Down. Participou também do projeto Arte Sempre, desenvolvido junto a rede pública municipal da Cidade de Coronel Fabriciano.
Leia o texto completo de “APAE Coronel Fabriciano”
Entidade que desenvolve trabalhos com capoeira para seus alunos através do Professor Canguru e que durante o projeto Zumbi 2000 desenvolveu parceria com a Lenço de Seda CECAB.
Leia o texto completo de “APAE de João Monlevade”
No inicio dos anos 80 quando da retomada da história pela sociedade civil, depois de anos de ditadura, com as lideranças perseguidas e a juventude acuada, surgem os movimentos populares e com eles uma reorientação do perfil das novas lideranças de sindicatos e ongs. A Sociedade Cultural Pásárgada, hoje CECAB, realizou treinamentos e Workshops vários com ongs, entidades de classe diversas e sindicatos da região do Vale do Aço para capacitação, formação de lideranças ou análise institucional. Dentre eles o Sindicato dos Bancários, APVA, Sind Ute e associações de moradores.
Leia o texto completo de “Assessoria a Sindicatos”
A Lenço de Seda CECAB participou do processo de discussão e implantação de programas de qualidade na educação realizando palestras e seminários para diretores e professores da rede estadual em superintendências de ensino com a temática “A Qualidade Total Numa Visão Holística” e ”Cinco S”. Realizou também cursos de formação e capacitação, de abordagem interdisciplinar e apresentações folclóricas em eventos de Superintendências regionais de ensino de Minas Gerais, dentre elas a de Coronel Fabriciano, Nova Era, Manhuaçu e Ponte Nova.
Leia o texto completo de “Assessoria a Superintendências Regionais de Ensino”
Escola de conhecimento que propõe uma visão de mundo totalizante e unicista em um universo interarticulado por macro e micro sistemas holograficamente estruturados à exemplo das teorias de Gaia orientais.
A Lenço de Seda - CECAB desenvolveu Workshops de centramento holístico, seminários de qualidade total em abordagem holística para superintendências de ensino além de subsidiar a monografia Abordagem Holística na Educação – Face UFMG – de Ana Maria Maia e de apresentar suas experiências no Seminário Mineiro da Universidade Holística Internacional de Brasília, UNIPAZ em 1993.
Desenvolveu também metodologia de centramento holístico a partir de práticas e vivências corporais como biodança, capoeira angola, bioenergética, respirações e outras.
Leia o texto completo de “Abordagem Holística”
As promoções do CECAB Lenço de Seda sempre se pautaram por critérios democráticos, criando espaços para a participação coletiva e envolvimento das crianças e jovens do município.
No palco da Festa da Criança ou de outros eventos, escolas, grupos de danças, academias, bandas, cantores e grupos folclóricos ocupam o cenário com suas criações e conquistas.
Leia o texto completo de “Shows e Danças”
A Escola Estadual “Capitão Egídio Lima” é uma escola que tem vivenciado experiências inovadoras, inclusive no processo de condução das decisões da escola que tem se pautado pelo caráter democrático, levando a um maior amadurecimento do seu corpo de docente.
Há 24 anos, vem desenvolvendo Projetos voltados para a Cultura Afro-Brasileira, sempre com ênfase na Capoeira de Angola em parceria com a Associação de Capoeira “Lenço de Seda/CECAB.
O Projeto Sim às Diferenças procura viabilizar os conhecimentos da Cultura Afro-Brasileira e Africana proporcionando ao educando um saber plural, contribuindo para a transformação de atitudes como a aceitação da cor que cada um carrega consigo e a valorização da história que nos foi legada.
Foi elaborado com o propósito de experienciar outras formas do fazer, sem perder o objetivo da formação integral do aluno e aluna do Ensino Fundamental, atrelando aos conteúdos específicos ações prazerosas e desafiantes.
A Escola Estadual Capitão Egídio Lima, sintonizada com o contexto sócio-político e cultural, tem desenvolvido suas ações de forma ousada, procurando fazer com que o processo de ensino-aprendizagem não seja estático, mas renovador e em constante evolução.
O Projeto Sim às Diferenças contextualiza os conteúdos curriculares num processo de envolvimento coletivo e participação efetiva do educando na construção do conhecimento formal, considerando os alunos e alunas do Ensino Fundamental sujeitos de direito, exercendo o direito de aprender e de ampliar seus conhecimentos.
O propósito é fazer com que os alunos compreendam as relações sociais étnico-raciais de que participam tornando-se capazes de continuar, de reconstruir, de aprofundar estudos e práticas em diferentes níveis de formação. Visa ainda promover uma alteração positiva junto aos educandos do Ensino Fundamental aos perversos efeitos de séculos de preconceito e discriminação.
Através da parceria com a Associação de Capoeira Lenço de Seda/CECAB o foco do projeto é a Arte-Educação, através das aulas de Capoeira Angola e Danças Afro, buscando articulações com o estudo da Arte e da História do Brasil, preconizando a valorização das tradições culturais locais, num processo de atualização e adaptação às necessidades da comunidade. Assim, em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais e com os conteúdos formais do Ensino fundamental, procura dialogar com as disciplinas e os componentes curriculares propostos, conforme preconiza a Lei 10.639.
O Projeto tem um formato que procura atender a todas as turmas da escola. Além das aulas de Capoeira Angola e Dança Afro, o currículo oferece oficinas semanais organizadas da seguinte forma: Culinária, História, Literatura e Artes.
Na Culinária: Pesquisa sobre a culinária afro-brasileira.
Oportuniza aos alunos e alunas momentos de confecção de pratos como feijoada, aluá, inhame com peixe, cuscuz, fubá suado, broa, etc. As receitas pesquisadas se integram ao cardápio da merenda escolar no dia da Oficina.
Na História: Realização de pesquisas e estudos sobre o percurso realizado para a chegada do negro no Brasil. Como os negros eram “distribuídos” após a comercialização nos mercados, as etnias e seus hábitos; Estudo das cores que representam a cultura afro.
Artesanato: Confecção de adereços próprios da Cultura Afro-Brasileira, fabrico de berimbau, pandeiros e xiquexique.
Na Literatura: Leitura coletiva e individual de livros voltados para a Cultura Afro-Brasileira Oportunidade para estabelecer um diálogo entre alunos e alunas sobre a discriminação sempre sensibilizando para a aceitação e convívio com a alteridade. Leitura de poesias de vários escritores que se dedicaram a escrever sobre a vida do negro no Brasil. .Castro Alves, Solano Trindade e outros.
Nas Artes:
Estudo das obras do Carybé, um artista singular desenhava como ninguém os movimentos da Capoeira e o cotidiano do povo brasileiro, especificamente do negro Além de Carybé, estudo das obras de Lasar Segall, Debret, Rugendas e Tarsila do Amaral.
O Projeto “Angola a Dois”
O projeto “Angola a Dois integra-se ao Projeto “Sim às Diferenças” E foi proposto por Mestre Reginaldo Veio. Consiste na realização de oficinas de Capoeira Angola e Dança Afro-Brasileira com participação espontânea dos alunos. Além das aulas, uma vez por semana, vivenciamos um momento coletivo na quadra da escola para ouvirmos Mestre Reginaldo Veio contando histórias do negro no Brasil, lendas Africanas, canto de Ladainhas, corridos e cantigas de Roda, , além de aulas de Maculelê, Samba Reggae e a Ginga da Capoeira.
Depoimentos:
“Esse projeto é uma oportunidade única para refletir sobre as raízes do povo brasileiro, principalmente sobre a raça negra historicamente inferiorizada pela sociedade. Despir-me de preconceitos inconscientemente enraizados é um processo de crescimento pessoal. Diante disso, creio que cresci como ser humano diante dos questionamentos, das constatações feitas no cotidiano da escola. O preconceito racial é muito comum na sociedade brasileira, porém de forma sutil e velada, vemos nesse preconceito e outros mais serem discutidos diariamente em programas de televisão e de rádio, em colunas de jornais e revistas; e passam, até em livros didáticos que enfatizam e ditam como modelo de beleza e sucesso as pessoas de pele branca e olhos claros. O Brasil é um país mestiço, de maioria negra e, entretanto o brasileiro tem uma imagem negativa de si mesmo de sua raça. Como isso é possível?
Sendo a Escola o lugar propício a questionamento, reflexões, inquietações que geram mudança, com sua contribuição; acredito que no futuro as diferenças servirão para unir a pessoas e não desagregá-las e certamente seremos mais felizes vivendo num país mais justo, igualitário, orgulhoso de suas cores e gentes.”
(Professora da Turma Verde – Matutino – 2006)
“Eu aprendi muita coisa do projeto afro-brasileiro. Que não devemos discriminar os negros porque o jeito que o branco é, o negro é também. Modo de sentir, falar agir são iguais, só muda é a cor da pele.”
(Aluna da Turma Lilás – Matutino – 2006)
“Na tentativa de encontrar alternativas para solucionar os desafios pedagógicos, humanos e sociais emergidos do cotidiano escolar, a escola abraçou o Projeto da Professora Maria Luíza Flor Pereira que estava obtendo excelentes resultados em sua turma e o ampliou incluindo diferentes formas de não discriminação dizendo “Sim às Diferenças”.
Buscamos no trabalho com a diversidade melhoria do nível pedagógico da escola, das relações interpessoais, diminuição da agressividade, do preconceito e ampliação da competência do trabalho coletivo na escola.
A história da Escola Estadual “Capitão Egídio Lima” hoje se divide em duas fases distintas; antes do projeto onde predominava o trabalho individual e o conflito de relações e hoje onde as diferenças e preconceitos são tratados de forma aberta e amadurecida. Como saldo colhemos a cultura valorizada a predominância do diálogo em nível pedagógico, social e humano e consequentemente a melhoria em todos os níveis da escola.”
(Diretora Sônia Melo)
ENSINAR É A ARTE DE FAZER JUNTO
JUNTOS NA BUSCA
NO APRENDIZADO
NOS DESAFIOS
SER UM APRENDIZ
AO LADO
NA CONSTRUÇAO DO SABER
NA CAMINHADA COLETIVA
SEMPRE
Luíza Flor
Leia o texto completo de “Sim às Diferenças”