Vários são os trabalhos científicos produzidos acerca das experiências do CECAB / Lenço de Seda, em diferentes níveis: monografias, dissertações, tese. A tese: “Axé Capoeira” Identitá e cultura in uma comunitá brasiliana, defendida em universidade italiana, que deu origem ao livro: Giocando Capoeira, L`eredita Della Schiavitu in Brasile, editado em 2002, é um exemplo dessas produções.
Além desses trabalhos observamos que o acervo do CECAB também possui monografias, dissertações e outras obras que são importantes referências bibliográficas, fonte de estudos e pesquisas sobre a cultura popular e a cultura afro-brasileira; disponíveis para educadores e agentes culturais.
Leia o texto completo de “Teses”
Em uma primeira aproximação, a conexão capoeira-educação parece um tanto inusitada, pois, a capoeiragem possui uma forma de organização muito diferente da lógica escolar: enquanto na sala de aula os espaços são lineares, com lugares demarcados, na capoeira há circularidade, flexibilidade temporal e espacial. Se na sala de aula a ordem é o silêncio, a capoeira implica em som, ritmo, movimento. Enquanto a organização escolar pressupõe processos individuais, em que cada um é responsabilizado por seu sucesso ou fracasso, a capoeira se efetiva de forma eminentemente coletiva, articulando universos da dança, música, ancestralidade, espiritualidade, corporalidade e síntese.
Enfim, no encontro entre educação e capoeira, é fundamental considerar que a capoeiragem introduz no espaço escolar diferenças substanciais nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade. Nas palavras de mestre Reginaldo, a capoeira é uma escola, que contém inumeráveis elementos potencializadores do desenvolvimento e da evolução daqueles que a pratica. No encontro com a educação essa potencia se amplia.
Leia o texto completo de “Capoeira e Educação”
Na experiência da Lenço de Seda, a conexão com a escola efetiva-se desde 1984. A articulação entre capoeira e educação oferece ganhos inestimáveis para o desenvolvimento evolutivo de quem a pratica. Porém, é importante por parte dos educadores, cuidado e atenção. Mestre Reginaldo aponta o perigo de uma “pedagogização” da capoeira. Dito de outro modo, uma prática que enquadre a capoeiragem conforme o tempo e a dinâmica escolar, com objetivo de utilizá-la somente “como instrumento de socialização, como instrumento de lazer, como mecanismo para queimar a energia dos meninos mais agressivos” (Mestre Reginaldo Véio).
Destacamos que a capoeira, especialmente a Angola, introduz no espaço escolar diferenças metodológicas nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade, em uma prática eminentemente corporal e coletiva. ( Fonte: Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência.)
Leia o texto completo de “Capoeira Pedagógica”
O diálogo com o universo acadêmico sempre se fez presente nas experiências do CECAB. Vários são os trabalhos científicos produzidos acerca dessas experiências, em diferentes níveis: monografias, dissertações, tese. A dissertação “Capoeira: movimento e malicia em jogos de poder e resistência”, é um desses trabalhos.
Além disso, observamos no acervo do CECAB, artigos, livros, dissertações e outras obras que são importantes referências bibliográficas, fonte de estudos e pesquisas sobre a cultura popular e cultura afro-brasileira; disponíveis para educadores e agentes culturais.
Leia o texto completo de “Dissertações”
As experiências do CECAB / Lenço de Seda sempre dialogaram com o universo acadêmico. Vários são os trabalhos científicos produzidos acerca das experiências do CECAB / Lenço de Seda, em diferentes níveis: monografias, dissertações, tese. As monografias Abordagem Holística na Educação e Capoeira e Educação, são exemplos dessas produções.
Além desses trabalhos observamos em seu acervo artigos, monografias, dissertações e outras obras que são importantes referências bibliográficas, fonte de estudos e pesquisas sobre a cultura popular e cultura afro-brasileira, para educadores e agentes culturais.
Leia o texto completo de “Monografias”