Arquivos: Danças e Manifestações Folclóricas

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Zumbi 2000

Projeto Cultural desenvolvido pela Associação de Capoeira Lenço de Seda que objetivou promover o resgate das raízes da capoeira. Foi desenvolvido a partir de novembro 1995 quando a Associação fez uma opção metodológica e filosófica em direção à Capoeira Angola, a Capoeira Mãe, e seu encerramento se deu em dezembro de 1999 com um grande evento apresentação de pesquisas, debates, painéis e palestras no “I Congresso Regional a Cultura Afro Brasileira no Terceiro Milênio”. Mestre Gildo Alfinete, Mestre Moa do Katendê além da pesquisadora Karla Leal Luz, mestres e capoeiristas da região e de Curitiba valorizaram o evento.

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Semana do Folclore

Tradição da Lenço de Seda CECAB, a semana do folclore é um momento especial nas estratégias pedagógicas quando a agenda escolar em agosto se volta para nossas praticas culturais tradicionais. Oficinas, Festival de Pipas e Papagaios, Rodas de Capoeira, Samba Reggae, Maculelê, Samba de Roda, Puxada de Rede, Dança do Boi, Dança Afro acontecem durante o período escolar e no dia do Folclore, em praça pública ou na sede da associação. Nas escolas é momento privilegiado para as práticas preconizadas pela lei 10.639.

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Encontro Brasil Itália de Capoeira

Evento de Capoeira realizado em Timóteo MG e que reuniu capoeiristas filiados à Lenço de Seda-CECAB do Vale do Aço, de Curitiba e da Região de Torino na Itália em visita à sede no Vale do Aço.

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Encontro de Congadeiros

Evento comum no leste mineiro e na região do Vale do Aço quando grupos de congado se encontram desfilam e participam de cerimônias religiosas seguidas de um almoço coletivo em um dia de pura festa, muita alegria e interação de crianças jovens e adultos de diferentes cidades e grupos.

No Encontro de Grupos de Congado realizado na cidade de Dionísio em 2002 a Lenço de Seda CECAB apresentou o espetáculo de praça pública “Homenagem ao Folclore Brasileiro” a convite da organização da festa.

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Pipas e Papagaios Festival

Brincadeira trazida pelos portugueses do Japão e da China difundida no pais de norte a sul, que consiste em aprumar estruturas de plástico, pano ou papel armadas com taquaras e presas por um ”cabresto” a uma corda controlada, de forma a aproveitar os ventos, pelo brincante.

Nas festas da Lenço de Seda – CECAB são realizados concursos por categorias geralmente no mês de Agosto com premiação para os modelos mais criativos, competitivos e aerodinâmicos.

Mais recentemente tem sido difundido o uso de Cerol, um barbante untado com cola e vidro moído que se presta às competições travadas entre dois brincantes nos ares mas que pode causar grandes riscos de acidentes com transeuntes e motoqueiros já tendo sido registrados acidentes com morte.

Também o risco de embaraços na fiação elétrica impõe critérios de lugar e de segurança para uma pratica saudável e segura. Dependendo da região e modelo ganha outros nomes como, arraia, flecha, jaú, pandorga, raia e outros.

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Certificado de Filiação

Documento de reconhecimento de filiação distribuido pela Lenço de Seda-CECAB, no Brasil e no Exterior cujo texto marca o compromisso do filiado com os princípios éticos e metodológicos que a Associação professa com o seguinte texto.

“A Associação de Capoeira Lenço de Seda confere ao aluno o presente certificado de filiação como praticante de capoeira e que como tal tem o dever de divulgar a capoeira e preservar a sua imagem, ter vida exemplar no plano individual e coletivo, lutar pela justiça, pelo bem comum, pelo respeito às tradições e contra a violência, cuidando de repassar seus conhecimentos aos mais novos e dar exemplo de respeito aos mais velhos e aos sábios.”

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Batizado de Capoeira

Ritual iniciático dentro da capoeira que consiste em um encontro de aprendizes com mestres e contramestres. O aprendiz deve mostrar as habilidades adquiridas resistindo à superioridade do desafiante porém mantendo o respeito hierárquico. Simbolicamente protegidos por um padrinho de sexo oposto, convidado pelo batizando, o ritual termina com o domínio explicito do mestre sobre o iniciando com uma rasteira ou movimento de predominância ou em uma mera troca de gentilezas e cavalheirismos.

Este ritual é mais comum nas praticas de Capoeira Regional, na Capoeira Angola a graduação é definida pela observação singular do discípulo pelo mestre.

Na Lenço de Seda CECAB, especialmente nos núcleos afiliados no exterior a tradição do batizado é mantida como forma de mobilização, festejo e congraçamento.

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Bambolê

O Bambolê foi sempre um objeto de brincadeiras entre as crianças, desde o antigo Egito. Foi trazido para América na década de 50. Brincar com bambolê é uma prática cultural. No ato de brincar, em um exercício de prazer, várias apreensões são adquiridas, tais como: percepção de espaço, movimento de rotação, equilíbrio, uma forma de expressão por meio do corpo.

O Bambolê, por proporcionar maior flexibilização dos quadris, tem sido um instrumento muito utilizado pelas atrizes, sambistas, quando no preparo, para o desfile de carnaval, também em atividades corporais dos atuantes em movimentos de terceira idade.

No Brasil, o Bambolê é um brinquedo usado principalmente entre as meninas em suas brincadeiras o que proporciona grande destreza nos movimentos de cintura e quadril e consequentemente torna-as mais hábeis para os movimentos de atividades que envolvam a expressão corporal. Essa habilidade sempre se manifesta nas Festas da Criança/Pasárgada/CECAB, onde era muito comum a presença do bambolês nas brincadeiras infantis e oficinas.

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Palhaços

Hoje Tem Hoje Tem, Os palhaços são personagens que trazem alegria e contagiam com suas peraltices a criançada os jovens e adultos. Nos grandes momentos de preparação e realização da Festa Criança Pasárgada os palhaços visitam as escolas, vão para as ruas, participam dos mutirões, e no dia da festa são agentes culturais que ajudam no desenvolvimento das dinâmicas na organização das brincadeiras.

Nas festas populares do CECAB são organizadas troupe de palhaços com crianças e menores de rua propiciando excelente experiência de inclusão social.

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Perna-de-Pau

É um brinquedo universal da Grécia e de Roma consta de duas hastes de madeira, cada uma com um pedaço de tábua como se fosse um degrau. Com os pés apoiados nos degraus das hastes e as mãos segurando a parte superior da perna-de-pau, equilibradas, as crianças andam.

Foi utilizada no passado em rituais africanos e entre os índios brasileiros compunha os quatro jogos de brinquedos existentes na tribo Kamairurás e hoje ainda é utilizada nas brincadeiras infantis, na arte circense e por grupos de teatros principalmente de rua.

A perna-de-pau como pipa, peteca, bola de queimada e outros objetos de brinquedo podem ser construídos pelo próprio brincante, numa perspectiva de que a construção do conhecimento também perpassa pelo resgate de brinquedos acessíveis como garantia da manutenção e valorização de tradições, que fazem parte da cultura brasileira.

A criança se percebe sujeito da sua história, quando exercita o fazer o que promove o despertar da memória e a organização dos procedimentos. Ela cria, vê o resultado, avalia o que faz e sente-se potente ao concretizar seu propósito, o que eleva sua auto-estima.

A perna-de-pau utilizada no processo de formação da criança seja físico ou cognitivo é um elemento que contribui para o desenvolvimento motor e psico-social do brincante e ainda promove o equilíbrio exigindo movimentos de deslocamento do corpo no espaço, demandando segurança, destreza, e domínio de conceitos matemáticos e físicos .

Brincar é uma necessidade e um direito da infância. Através das brincadeiras a criança exercita a sua imaginação e memória, organiza comportamentos, estabelece regras de convivência e socializa aprendizados de sua cultura.

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