Brincadeira do folclore popular o pare-bola de pique que envolve movimento, esperteza e boa pontaria. Vamos brincar? Você vai ser o ser o “pega” e eu arremesso a bola. Vou lançá-la o mais longe que conseguir. As demais crianças, e eu também, vamos sair correndo o mais longe possível, enquanto você tenta alcançar e pegar a bola, quando conseguir deve gritar “PARE BOLA” e todos devem ficar parados. Dai você, que é o pega, poderá dar 3 passos no máximo e tentar queimar uma pessoa, jogando a bola nela. Se conseguir esta pessoa fica sendo o pega e recomeça a brincadeira . Se não conseguir… como é que poderemos recomeçar a brincadeira? Lance a idéia, pois a idéia é de quem brinca!!!
Essa brincadeira possibilita o desenvolvimento de habilidades como, coordenação de movimentos, agilidade, interação, descontração e outras. Na história do CECAB – Lenço de Seda o pare-bola está presente, principalmente nas Festas da Criança, constituindo uma dimensão lúdica em momentos de alegria.
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Em todas as experiências humanas, principalmente no campo da cultura e da educação, as brincadeiras, o lúdico, são pura arte. São as experiências que mobilizam as potencias de criação em dimensões de alegria.
A arte de brincar na trajetória da Lenço de seda-CECAB envolve a magia dos jogos e brincadeiras populares, a dimensão lúdica do teatro, da capoeira, entendendo que o jogar-brincar não exclui ou nega a realidade, mas reinventa-a em campos de alegria. Assim, jogar, brincar e aprender são indissociáveis e constituem juntos espaços para sonhar e fazer do sonho um texto possível, em expansão da alegria, que, segundo Alicia Fernandes, é critério de saúde na aprendizagem, é o que torna a criação possível, é o campo onde produzir sentido faz sentido.
Assim a arte de brincar e expandir a alegria está presente em todas as ações da Lenço de Seda-CECAB, como principal patrimônio e herança produzida coletivamente, envolvendo crianças, adolescentes, adultos, educadores, estudantes, moradores de rua, capoeiristas, artistas e tantos outros que queiram participar de momentos lúdicos, como a Festa da Criança, as Caminhadas Ecológicas, os projetos pedagógicos e culturais, as experiências de cultura afro-brasileira. No ano de 1991, a Festa da Criança Pasárgda teve como tema “A arte de Brincar”.
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Município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população prevista para 2008 é de 85.200 habitantes. Pertence a região metropolitana do Vale do Aço. É banhado pelo Rio Piracicaba e dentro de seu território está situada a Arcelor Mittal, siderúrgica especializada na produção de aços especiais, inoxidáveis. A cidade tem o maior IDH de todo leste de minas (0,836 elevado PNUD/2006). Timóteo é a primeira cidade em qualidade de vida do leste mineiro e a quinta do estado. Como destaque nos aspectos geográficos e ecológicos tem-se o Parque Florestal do Rio Doce e o Pico do Ana Moura. O CECAB Lenço de Seda que atua há 30 anos na região é referência em cultura em Timóteo.
Com suas ações culturais-político-pedagógicas o CECAB marcou e marca profundamente a vida da comunidade de Timóteo, constituindo espaços de criação coletiva, de expressão política, de exercício de cidadania, imprimindo a diferença na vida da cidade.
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O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - é um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro, instituído pela Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, que tem o objetivo de proteger a integridade da criança e do adolescente. O ECA explicita os princípios da proteção integral e da prioridade absoluta, que elevou a criança e o adolescente a preocupação central da sociedade e orienta a criação de políticas públicas em todas as esferas de governo.
Na trajetória do CECAB as ações de atenção, proteção e respeito às crianças e aos adolescentes sempre foram o foco central, mesmo antes da existência do ECA, a criança já era protagonista em ações de criatividade, liberdade e alegria, seja em Atividades Culturais, Esportivas, Pedagógicas ou nas festas e eventos culturais tais como o Carnaval da Lenço de Seda e a Festa da Criança Pasárgada. O ECA foi tema central de debate e reflexão com os educadores da Cidade de Timóteo, no bojo da festa da criança no seminário “Timóteo pensa e festeja a criança”.
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Em uma primeira aproximação, a conexão capoeira-educação parece um tanto inusitada, pois, a capoeiragem possui uma forma de organização muito diferente da lógica escolar: enquanto na sala de aula os espaços são lineares, com lugares demarcados, na capoeira há circularidade, flexibilidade temporal e espacial. Se na sala de aula a ordem é o silêncio, a capoeira implica em som, ritmo, movimento. Enquanto a organização escolar pressupõe processos individuais, em que cada um é responsabilizado por seu sucesso ou fracasso, a capoeira se efetiva de forma eminentemente coletiva, articulando universos da dança, música, ancestralidade, espiritualidade, corporalidade e síntese.
Enfim, no encontro entre educação e capoeira, é fundamental considerar que a capoeiragem introduz no espaço escolar diferenças substanciais nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade. Nas palavras de mestre Reginaldo, a capoeira é uma escola, que contém inumeráveis elementos potencializadores do desenvolvimento e da evolução daqueles que a pratica. No encontro com a educação essa potencia se amplia.
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As experiências do CECAB / Lenço de Seda, no decorrer de toda sua trajetória histórica, sempre articulou diversas expressões da cultura popular, inumeráveis campos de conhecimentos e diferentes sujeitos, em uma abordagem interdisciplinar, ou seja, experiências nas quais todos os campos, formas de expressão e sujeitos sociais se encontram e se articulam em intensos processos de criação coletiva.
Teatro, capoeira, dança, música, carnaval, encontros com educadores, cultura afro-brasileira, ecologia, ações políticas, crianças, adultos, jovens, todos juntos em um caldeirão fervente e pulsante em conexões em todas as direções.
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Na experiência da Lenço de Seda, a conexão com a escola efetiva-se desde 1984. A articulação entre capoeira e educação oferece ganhos inestimáveis para o desenvolvimento evolutivo de quem a pratica. Porém, é importante por parte dos educadores, cuidado e atenção. Mestre Reginaldo aponta o perigo de uma “pedagogização” da capoeira. Dito de outro modo, uma prática que enquadre a capoeiragem conforme o tempo e a dinâmica escolar, com objetivo de utilizá-la somente “como instrumento de socialização, como instrumento de lazer, como mecanismo para queimar a energia dos meninos mais agressivos” (Mestre Reginaldo Véio).
Destacamos que a capoeira, especialmente a Angola, introduz no espaço escolar diferenças metodológicas nas formas de relações e de produção de saberes, com emergência de maior movimento, ludicidade e liberdade, em uma prática eminentemente corporal e coletiva. ( Fonte: Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência.)
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As crianças são atores e atrizes principais na história do CECAB, são sujeitos da festa. O evento que melhor expressa essa primazia é a Festa da Criança. Realizada em outubro, com culminância no dia 12, esse evento congrega inúmeros voluntários, educadores, artistas, comerciantes, crianças e adultos de todos os bairros da cidade em atividades de jogos, brincadeiras infantis, capoeira, artes, música, cinema, sorteio de prêmio, boi-bumbá e outras. A criação do evento inicia-se com a escolha de um tema aberto, como por exemplo: “Hoje Tem!… Hoje Tem!…”; “Todo dia é dia”; “Era uma vez…”. Hoje tem o quê? É dia de quê? Era uma vez o quê? Tudo aquilo que é possível desejar.
Com a festa da Criança, emerge em Timóteo-MG o espaço da alegria. O centro da cidade fica totalmente ocupado por crianças, jovens e adultos, que o convertem de um espaço urbano destinado a negócios, trabalho, comércio, a um espaço de criação, encontro e descontração. Com brincadeiras, capoeira, jogos recreativos, atividades de artes plásticas, teatro, música e tantas atividades quanto a imaginação puder inventar, as crianças apropriam-se e fazem uso completamente inusitado desse espaço, numa grande festa coletiva. (Fonte: Capoeira: movimento e malícia em jogos de poder e resistência)
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A brincadeira “Cavalo-de-pau” consiste em fazer um cavalo com três troncos roliços de madeira: dois afixados no chão na vertical e um sobre os anteriores, na horizontal. As madeiras devem ser untadas com produto escorregadio. O chão em volta do cavalo deve ser forrado com serragem. Feito o cavalo, as crianças sobem nele. Em duplas e com travesseiros na mão, confrontam-se. Ganha o jogo aquela que não cair do cavalo. Essa experiência possibilita o desenvolvimento de habilidades como equilíbrio, coordenação de movimentos, defesa, ataque, coragem, interação e outras.
Na história do CECAB – Lenço de Seda essa brincadeira do folclore popular sempre está presente, principalmente nas Festas da Criança e nas Festas Juninas, constituindo uma dimensão lúdica que mobiliza as crianças em momentos de descontração e alegria.
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